quinta-feira, 9 de julho de 2015

Momento da economia é "muito complicado" em suas proprias palavras, 'extremamente duro', afirma Dilma

Presidente falou após participar da VII Cúpula do Brics, na Rússia.Segundo ela, país tem fundamentos sólidos para retomar crescimento.


Ela deu a declaração após ter sido questionada durante entrevista coletiva sobre se o Brasil havia chegado ao "fundo do poço" ou se ainda surgirão mais "notícias negativas".

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (9) após participar da VII Cúpula do Brics, em Ufá, na Rússia, que o Brasil passa por momento "extremamente duro" na economia. Ela, porém, ressaltou que o país tem "fundamentos sólidos" para retomar o crescimento.
Dilma chegou ao país nesta quarta (8) para participar da cúpula do grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Após desembarcar em Ufá, ela foi a jantar oferecido pelo presidente russo, Vladimir Putin, aos chefes de Estado e de governo dos países que compõem o grupo. Ao longo desta quinta, ela teve reunião de trabalho na cúpula e discursou na sessão plenária.
Afirmou Também que "todos países passam por crises" 
"Vários países passam por crises graves, mas só o Brasil, eu acredito, tem uma característica específica: nós estamos, de fato, passando por um momento extremamente duro e a preocupação do governo com esta questão é tanta que lançamos há pouco o Programa de Proteção ao Emprego, que é bastante interessante", disse.


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Em crise, Dilma e Putin priorizam economia e deixam política de lado em reunião

Durante quase cinco minutos, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, esperou a chegada da presidente Dilma Rousseff em uma sala cheia de jornalistas na cidade russa de Ufá. Leu anotações, brincou com sua comitiva e, depois, esperou calado.
Ao andar da caruagem, parecia que os dois estavam desafinados, mas, quando ela finalmente chegou, ambos adotaram discurso idêntico na reunião bilateral durante a cúpula dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul): com suas economias em crise, defenderam aumento do comércio e do investimento entre os dois países e deixaram de lado a política.
Presidentes do Brasil e da Rússia falaram tambem em ampliar investimentos entre países.

Deputados apresentam 98 propostas para mudar texto da reforma política

O Projeto limita gastos eleitorais e põe teto para doações de pessoas jurídicas.
Parlamentares querem reduzir restrições a prestadoras de serviços.


Os deputados federais apresentaram ao projeto que complementa a reforma política 98 propostas de alteração do texto do relator, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). A Câmara retomou nesta quinta-feira (9) a votação da proposta, que limita gastos em campanha, fixa teto de doações de pessoas jurídicas e veda a doação de empresas com contratos públicos.
A discussão do projeto teve início na quarta (8), mas os deputados decidiram que só votariam um dia depois, para ter tempo de analisar o relatório e apresentar as emendas que sugerem mudanças. De acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a conclusão da votação poderá ficar para a próxima terça (14) devido ao volume de emendas.
“Se não acabar hoje, termina na terça, mas adiar, sem chance. [A conclusão hoje] depende do volume de emendas e destaques em plenário. A votação hoje vai até às 19h”, disse o peemedebista. De acordo com o líder do Solidariedade, Arthur de Oliveira Maia (BA), parte dos deputados quer reduzir as restrições fixadas no relatório à doação de empresas que têm contrato com órgãos públicos.
Pelo texto do relator, pessoas jurídicas que mantenham contrato de execução de obras, prestação de serviços ou fornecimentos de bens com órgãos ou entidades da administração pública direta e indireta serão proibidas de fazer doações para campanhas eleitorais na circunscrição do órgão.